Patricia Goùvea nasceu em 1973 no Rio de Janeiro. Artista visual e pesquisadora, trabalha com fotografia, vídeo, filme, instalação e intervenção urbana. Sua pesquisa tem como um dos principais eixos a expansão das temporalidades da imagem a partir de reflexões sobre o corpo, a natureza, a destruição ambiental e os apagamentos da memória operados pelas "histórias oficiais".
Doutoranda em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA/UFF), é Mestre em Comunicação e Cultura na linha Tecnologias da Comunicação e Estéticas da Imagem (ECO/UFRJ), Especialista em Fotografia e Ciências Sociais (UCAM/RJ) e Graduada em Comunicação Social (ECO/UFRJ).
Entre 2005 e 2009 fez parte do coletivo Grupo DOC (Desordem Obssessiva Compulsiva), que promoveu dezenas de ações no Brasil e no exterior. Publicou os livros: “Membranas de Luz: os tempos na imagem contemporânea” (2011, Azougue Editorial), Imagens Posteriores (2012, Réptil Editora), Banco de Tempo (2014, em parceria com Isabel Löfgren, edição das autoras), Mãe Preta (2018, em parceria com Isabel Löfgren, Frida Projetos Culturais) e Fenda (2019, livro-objeto em parceria com a Olho de Gato Editora) e participou de muitos outros.
Participou de dezenas de coletivas e realizou exposições individuais na China, na Itália, no Brasil, na Colômbia e Argentina. Em dupla com a artista Isabel Löfgren desenvolveu as pesquisas de longa duração Banco de Tempo (exposição, site e livro com edição independente) e Mãe Preta (exposição, site e publicação). Tem trabalhos em coleções privadas e acervos institucionais, como a Coleção Joaquim Paiva/MAM, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e MAR - Museu de Arte do Rio.
Foi uma das fundadoras da Agência Foto In Cena (1995/98) e do Ateliê da Imagem (1999/2019), espaço cultural independente que formou 2 gerações de fotógrafos e notabilizou-se como centro de pesquisa, ensino e fomento da imagem no Rio de Janeiro, no qual atuou como diretora artística e pedagógica, coordenadora, organizadora e curadora de mais de 70 exposições, seminários e eventos.