Atlântico entre nós, a presente exposição, ressalta o diálogo cromático e conceitual entre obras das irmãs Gelli (Alice e Gabi) produzidas no Rio de Janeiro e de Daniel Mattar feitas em Lisboa, em que estão presentes maneiras de localização no mundo. As irmãs Gelli trazem conhecimentos repassados pelas avós: técnicas manuais, dizeres e memórias, ferramentas poéticas de situar-se na vida e no cosmo. O uso de plástico reciclável adiciona não apenas um caráter de sustentabilidade e respeito para com os oceanos, mas também um movimento cíclico da matéria. As artistas em sua reconexão com as matriarcas de sua família, recriam horizontes, céus mutantes, figuras que nos levam a ver mapas, reavivando a afirmação de Ailton Krenak de que o futuro é ancestral. (Cristiana Tejo)
A exposição é um jogo de encontros entre linguagens poéticas, visuais e aproximações formais que derivam de modos de fazer, empatias e interrogações das propostas artísticas dos seus autores: Maria Ribeiro, Miguel António Domingues e Daniel Mattar.
Curador João Silvério
No trabalho de Daniel Mattar e de Antonio Bokel vamos ao encontro de dois modos de trabalhar com a geometria das formas, mas também com uma aura poética que os distingue. De uma forma ou de outra, a forma parece cruzar pontos de contacto nos seus processos de trabalho e de pesquisa, muito presentes em gestos estreitamente ligados ao acto de fazer que revela soluções e questionamentos que ultrapassam a questão formal, ou por vezes próxima de uma informalidade aparente. Neste aspecto, estes gestos, se assim se pode dizer, rememoram a história da arte do Séc. XX, revisitando práticas da pintura e da escultura que interrogam as metodologias e diversas variantes de composição tipificadas nestas disciplinas.
Curador João Silvério
Este livro de arte de edição limitada destaca a trajetória artística de Daniel Mattar nos últimos sete anos, um período marcado pela sua mudança para Lisboa e permeado de transformações que guiaram a evolução de seu trabalho ao longo dos anos.Flowing Forms conta com o ensaio crítico da curadora francesa Martha Kirszenbaum e texto biográfico da jornalista brasileira Renata Izaal.
Dimensão: 24 × 28,50 cm
Páginas: 224
ISBN: 978-989-33-5121-5
Status: Disponível
A escolha de cores e tons de tinta tem um papel particular na prática de Daniel Mattar, ele aplica, gota a gota, com cuidado meticuloso. Inspirando-se nas cartelas de cor das lojas de tinta e de materiais de construção, ele compõe sua própria paleta de nomes sugestivos, como branco de titânio – o branco opaco mais luminoso usado na História da Arte –, o cinza de Payne – um cinza- escuro tendendo para o azul, muito usado em aquarela e obtido graças à mistura de vários pigmentos –, ou o azul-ultramar – um azul intenso e historicamente valioso por ser obtido pela moagem da fina pedra de lápis- lazúli.
Samsara, termo cultuado no budismo, refere-se aos movimentos contínuos dos ciclos da vida. Ele nos ensina que para escapar da inevitabilidade do que seria aparentemente o fim, é preciso alcançar um certo estado de sabedoria e iluminação. Samsara, esta exposição, promove o encontro das obras artísticas de Milton Montenegro e Daniel Mattar, ambas uma ode à luminosidade e à capacidade de transcender. A arte, afinal, é um dos territórios mais fecundos para vislumbrar fronteiras que nos deslocam para além da realidade tangível.
Como no poema de Emily Dickinson, “Forever is composed of nows”, que inspira o título dessa mostra, o tempo aqui é um agente que não tem começo, nem fim, ele é infinito nos muitos “agoras” desse encontro entre Patricia Goùvea e Daniel Mattar. Um diante do outro, artistas com inspirações distintas, porém em diálogo nas camadas de duração, cor e movimento de suas produções. Levezas que comprovam o encontro das paralelas no infinito.
Do diálogo criativo entre os artistas Daniel Mattar e Nelson Porto surge o conceito partilhado de 'Hiperfície'. Essa ideia, traduzida nas obras apresentadas em exposição homônima, refere-se a um espaço criativo latente que emerge das fraturas cada vez maiores entre os reinos digital e físico.
Esta exposição calca-se no encontro de duas poéticas convergentes e complementares. Tanto Francisco Baccaro quanto Daniel Mattar têm como importante referência visual e conceitual a cultura japonesa.
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