Este livro de arte de edição limitada destaca a trajetória artística de Daniel Mattar nos últimos sete anos, um período marcado pela sua mudança para Lisboa e permeado de transformações que guiaram a evolução de seu trabalho ao longo dos anos.Flowing Forms conta com o ensaio crítico da curadora francesa Martha Kirszenbaum e texto biográfico da jornalista brasileira Renata Izaal.
Dimensão: 24 × 28,50 cm
Páginas: 224
ISBN: 978-989-33-5121-5
Status: Disponível
A escolha de cores e tons de tinta tem um papel particular na prática de Daniel Mattar, ele aplica, gota a gota, com cuidado meticuloso. Inspirando-se nas cartelas de cor das lojas de tinta e de materiais de construção, ele compõe sua própria paleta de nomes sugestivos, como branco de titânio – o branco opaco mais luminoso usado na História da Arte –, o cinza de Payne – um cinza- escuro tendendo para o azul, muito usado em aquarela e obtido graças à mistura de vários pigmentos –, ou o azul-ultramar – um azul intenso e historicamente valioso por ser obtido pela moagem da fina pedra de lápis- lazúli.
Samsara, termo cultuado no budismo, refere-se aos movimentos contínuos dos ciclos da vida. Ele nos ensina que para escapar da inevitabilidade do que seria aparentemente o fim, é preciso alcançar um certo estado de sabedoria e iluminação. Samsara, esta exposição, promove o encontro das obras artísticas de Milton Montenegro e Daniel Mattar, ambas uma ode à luminosidade e à capacidade de transcender. A arte, afinal, é um dos territórios mais fecundos para vislumbrar fronteiras que nos deslocam para além da realidade tangível.
Como no poema de Emily Dickinson, “Forever is composed of nows”, que inspira o título dessa mostra, o tempo aqui é um agente que não tem começo, nem fim, ele é infinito nos muitos “agoras” desse encontro entre Patricia Goùvea e Daniel Mattar. Um diante do outro, artistas com inspirações distintas, porém em diálogo nas camadas de duração, cor e movimento de suas produções. Levezas que comprovam o encontro das paralelas no infinito.
Do diálogo criativo entre os artistas Daniel Mattar e Nelson Porto surge o conceito partilhado de 'Hiperfície'. Essa ideia, traduzida nas obras apresentadas em exposição homônima, refere-se a um espaço criativo latente que emerge das fraturas cada vez maiores entre os reinos digital e físico.
Esta exposição calca-se no encontro de duas poéticas convergentes e complementares. Tanto Francisco Baccaro quanto Daniel Mattar têm como importante referência visual e conceitual a cultura japonesa.
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